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quarta-feira, outubro 13, 2010

" Dualidade "

Tu és a idealização mais fortuita do poeta.
A soma dos vértices mais pragmáticos do ser.
A ilusão da ótica frívola do humilde.
O ponto culminante entre os alinhamentos astrais.

Eclosão das partículas do corpo, a divisão da ambigüidade.
A musa que inspira os instintos mais devassos.
A pele macia por debaixo dos espinhos frios do caule.
O ponto de desequilíbrio entre razão e obsessão.

A dualidade da existência.
Denotação do que seria a perfeição, um adágio único.
A contrariedade do Erudito.
Provérbio indefinível, verbo sem conjugação.

Inconstante, imprevisível, voluptuosa, sensual.
Paradigma da minha existência mortal.
Elencando a ti nesse complexo acredito definir.
Nesse poema intrincado que declamo. Assim tu és.

Um comentário:

  1. Adorei a força e a delicadeza com que descreve a mulher,sua beleza e contrastes..bjs

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